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Sesapi realiza capacitação para vigilância e o controle das leishmanioses no estado

O público alvo da ação são gestores e profissionais da vigilância e assistência à saúde das pessoas com leishmanioses.

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Piauí
26/11/2024 às 16h10 Atualizada em 28/11/2024 às 08h44
Sesapi realiza capacitação para vigilância e o controle das leishmanioses no estado
Foto: Reprodução/Secom Piauí

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) realiza, entre os dias 27 e 29 de novembro, uma capacitação das equipes técnicas para fortalecer a vigilância e o controle das leishmanioses no estado. O evento, que conta com com apoio do Ministério da Saúde, será realizado no auditório da Secretaria de Administração (Sead), no Centro Administrativo, em Teresina. 

O público alvo da ação são gestores e profissionais da vigilância e assistência à saúde das pessoas com leishmanioses no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para discussão da situação epidemiológica, diagnóstico e manejo terapêutico e estratégias de descentralização do teste rápido e vigilância do óbito.

“Com esse evento, vamos promover a integração entre vigilância em saúde, assistência farmacêutica, regulação e atenção primária e especializada, unindo esforços para avançarmos ainda mais nas ações de saúde pública no nosso estado”, enfatiza Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi.

As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, que ataca órgãos internos.

A leishmania é transmitida ao homem (e também a outras espécies de mamíferos) por insetos vetores ou transmissores, conhecidos como flebotomíneos. A transmissão acontece quando uma fêmea infectada passa o protozoário a uma vítima, enquanto se alimenta de seu sangue.

O Piauí registrou 222 casos de leishmaniose visceral e 131 casos de leishmaniose tegumentar em 2023, número bem acima dos contabilizados no anterior, quando ocorreram apenas 81 casos de leishmaniose visceral e somente 96 casos de leishmaniose tegumentar.

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