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Matriarca de vítimas envenenadas em Parnaíba é presa pela polícia; familiares foram conduzidos

Maria dos Aflitos, matriarca das vítimas que morreram após consumirem arroz envenenado durante um almoço no dia 1º de janeiro, em Parnaíba, litoral do Piauí, foi presa na manhã desta sexta-feira (31).

Redação
Por: Redação Fonte: Cidade Verde
31/01/2025 às 08h50 Atualizada em 31/01/2025 às 08h52
Matriarca de vítimas envenenadas em Parnaíba é presa pela polícia; familiares foram conduzidos

Atualizada às 8h44

Maria dos Aflitos, matriarca das vítimas que morreram após consumirem arroz envenenado durante um almoço no dia 1º de janeiro, em Parnaíba, litoral do Piauí, foi presa na manhã desta sexta-feira (31).

A reportagem apurou que, além da prisão dela, pelo menos outras quatro pessoas também foram levadas à Delegacia Regional de Parnaíba para prestar esclarecimentos.

A ação ocorreu no bairro São Vicente de Paula, um endereço diferente daquele onde ocorreram os envenenamentos. No local, as autoridades realizaram buscas. 

Maria dos Aflitos é mãe de Francisca Maria da Silva, de 32 anos, e de Manoel Leandro da Silva, de 18 anos. Francisca Maria morreu após seis dias internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), enquanto Manoel Leandro faleceu horas depois de consumir o alimento envenenado.

Os filhos de Francisca Maria – Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, Maria Lauane Fontenele, de 3 anos, e Maria Gabriele Fontenele, de 4 anos – também não resistiram e morreram.

As crianças eram irmãs de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, que morreram em agosto do ano passado após ingerirem o mesmo pesticida.

Envenenamento de família pode ter envolvimento de mais um suspeito

O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, indicou que o envenenamento coletivo no Piauí pode ter mais de um suspeito. À TV Cidade Verde, ele disse que, até mesmo o próprio modo de agir, aponta que houve a tentativa de camuflar a autoria. 

Uma vizinha, investigada pelo envenenamento dos irmãos, chegou a ser presa, mas foi solta este ano, após uma prova técnica comprovar que os cajus doados por ela não continham veneno.

Com a reviravolta no caso, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí decidiu se manifestar sobre a investigação apenas após sua conclusão.

Atualmente, o único preso é Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, que era padrasto e "vodrasto" da maioria das vítimas. Segundo o secretário de Segurança, Chico Lucas, o depoimento dele sobre o envenenamento dos irmãos induziu a polícia ao erro, o que resultou na prisão equivocada da vizinha.

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